Hospital INC - Instituto de Neurologia de Curitiba

Hospital INC realiza o V Simpósio INC de Gliomas

Em entrevista ao Clicknews, Dr. Ricardo Ramina, neurocirurgião do Hospital INC, que ministra V Simpósio INC de Gliomas, fala sobre a frequência da incidência de gliomas na população.
O evento contarou com uma programação científica e com renomados profissionais, que trouxeram palestras com foco no tratamento da doença

O Instituto de Neurologia de Curitiba - Hospital INC realizou o V Simpósio INC de Gliomas, no dia 14 de dezembro, das 8h30 às 12h, no auditório da instituição. O evento abordou, com uma programação científica intensa e com renomados profissionais, o tratamento dos gliomas com uso da quimioterapia, radiocirurgia e também a nanotecnologia, e teve como palestrante o especialista em nanotecnologia em gliomas, Edmundo Luis Rodrigues Pereira, que é um dos pioneiros no Brasil a utilizar a nanotecnologia no tratamento de gliomas malignos.

Dados estatísticos do Instituto Nacional do Câncer (INCA) mostram que 4% das mortes por câncer no Brasil estão relacionadas aos tumores cerebrais, originando-se do crescimento anormal das células que constituem o Sistema Nervoso Central. Cerca de 42% desse total, incluindo os diagnósticos benignos, são gliomas, já nos tumores malignos 77% dos casos referem-se a eles.

De acordo com o neurocirurgião e diretor do Hospital INC, Ricardo Ramina, a incidência de gliomas é mais frequente em adultos entre os 35 e 70 anos de idade e não costuma ter ligação com o histórico familiar do paciente, podendo também existir casos, porém mais raros, em jovens e crianças.

O neurocirurgião explica que os tumores podem ser subdivididos em gliomas de baixo grau, sendo I e II e alto grau que se classificam como III e IV. O primeiro grupo apresenta um melhor prognóstico, enquanto o segundo são tumores mais agressivos. "Quando não diagnosticados no início, o tumor pode se desenvolver rapidamente e atingir o estágio mais avançado da doença. Por essa razão, é fundamental ficar atento aos sintomas e procurar ajuda médica."

Segundo o especialista, alguns sintomas podem facilitar a descoberta da doença. "A incidência de convulsão em pacientes que não apresentam históricos de crises convulsivas, dores de cabeças pontuais, diminuição da força, diferença na forma de caminhar, desvio do olhar, visão dupla e distúrbio da fala também são classificados como principais sinais da presença de gliomas".

A doença é diagnosticada com a realização de exames de tomografia ou ressonância, possibilitando descobrir em qual grau o tumor se encontra para, assim definir uma linha de tratamento. "O grau de agressividade também é importante para definição do tratamento e prognóstico da doença", finaliza o especialista.

Data: 04/01/19, ClickNews
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