Instituto de Neurologia de Curitiba promove eventos sobre Doença de Parkinson
As modalidades de tratamento da doença estão entre os temas que serão abordados nos dias 7 e 11 de abril
O Hospital do Instituto de Neurologia de Curitiba (INC) realizou dois eventos sobre a Doença de Parkinson no mês de abril. O II Simpósio INC de Parkinson e Distúrbios de Movimento, ocorreu no dia 07, das 08h às 18h, na sede do Instituto no Ecoville. Ao longo do dia foram realizadas palestras sobre temas como fisiopatologia, distonia e tratamentos cirúrgicos e medicamentosos do Parkinson. O evento foi voltado para profissionais de saúde.
Já no dia 11, Dia Mundial do Parkinson, o INC ofereceu uma programação gratuita e aberta à comunidade. Com um café de boas vindas e palestras como "Atividade física e Fisioterapia na Doença de Parkinson" e "Alimentação e Doença de Parkinson".
A neurologista e organizadora do Simpósio, Dra. Marcela Cordellini (CRM 29481), destaca a importância de eventos assim na divulgação e discussão de tratamentos para essas doenças. "Embora ainda sem cura, o Parkinson tem tratamentos medicamentosos e cirúrgicos bem estabelecidos", diz. "Com as orientações e manejo adequado, é possível melhorar muito a qualidade de vida do paciente".
Doença de Parkinson
A Doença de Parkinson foi descrita pela primeira vez em 1817 e é uma das doenças mais neurológicas mais comuns até hoje. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos é diagnosticada com Parkinson: estima-se uma prevalência de 100 a 200 casos por 100.000 habitantes.
O tratamento é feito à base de medicamentos e tem o intuito de reduzir a progressão de sintomas. Pacientes diagnosticados com a doença também podem se beneficiar de programas terapêuticos de reabilitação, envolvendo fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e suporte psicológico e familiar oferecidos pelo SUS. Esses procedimentos servem para evitar ou retardar a perda de funcionalidades e habilidades motoras. Caso o paciente com Parkinson não responda bem aos remédios prescritos, há ainda possibilidade de realizar tratamentos cirúrgicos e com estimuladores cerebrais profundos.