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No Brasil estima-se que cerca de um milhão de pessoas sofram de Alzheimer. A doença acomete principalmente pessoas entre 60 e 90 anos, podendo aparecer antes e até depois desta faixa, porém, com menor frequência.
A doença de Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro que acomete pessoas com mais idade. Funções cerebrais como memória, linguagem, cálculo, comportamento são comprometidas de forma lentamente progressiva levando a pessoa a uma dependência para executar suas atividades diárias.
Nesta terça-feira (21), é o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença de Alzheimer e o mês de setembro é o mês de conscientização da doença, o Setembro Roxo.
Segundo Amanda Machado, neurologista e coordenadora do Ambulatório de Distúrbios da Memória e Doença de Alzheimer do Hospital INC, em Curitiba, explica que não existe um exame específico para o diagnóstico da doença nos pacientes, mas sim, um conjunto de fatores que apontam a mudança cognitiva de quem foi acometido pela doença.
Andrea Souza, de 47 anos, é microempresária e filha de Idehir Venâncio da Costa, 80 anos, que é portador da doença. Ela conta que descobriu que o pai tinha Alzheimer após um acidente doméstico.
Andrea diz que percebeu algumas mudanças no comportamento do pai e que agora se mostram mais frequentes.
Amanda Machado ressalta que é preciso procurar um neurologista a partir do momento em que a perda de memória seja mais frequente e em situações diferentes de esquecimento.
A neurologista reforça a importância do diagnóstico precoce para que o tratamento possa retardar a evolução da doença.
Fonte: CBN Curitiba |12.09.2021